O grupo SRAM GX Eagle de 12 velocidades é bom?
Se você acompanha as notícias relacionadas ao mundo do Mountain Bike, deve ter ouvido falar sobre o lançamento do grupo GX Eagle da SRAM com 12 velocidades (clique para conhecer os grupos SRAM). Num primeiro momento, as 12 velocidades não impressionam tanto, uma vez que a marca já havia lançado outros dois grupos com esta configuração. No entanto, o grande avanço oferecido pelo grupo não se dá somente pelo número de velocidades, mas pelas características gerais do produto.
Vamos analisar estas características a seguir.
SRAM GX Eagle
“Desenvolvido na Alemanha, feito para o mundo”. Este é o slogan da SRAM quanto ao grupo GX Eagle, criado para oferecer desempenho mais silencioso, durável, preciso e leve. Com todos os componentes da transmissão desenvolvidos para trabalharem em conjunto, proporcionam performance ímpar. O grupo ainda oferece compatibilidade total com outros conjuntos Eagle (XX1 e X01), portanto, você pode fazer diferentes combinações/upgrades.
A grande sacada do GX Eagle é que foi lançado para ser um grupo que oferece a tecnologia Eagle a um preço mais acessível ao mercado. Um pouco mais pesado, mas, considerando a diferença de preço (que pode ser até 3 vezes menor que o grupo topo de linha) não há prejuízo. A durabilidade dos componentes é incontestável, o fato de vir ao mercado com menor valor não significa que possui qualidade inferior.
Características principais dos componentes
O grupo traz duas opções de passadores de marcha, o mais usual, de gatilho e o Grip Shift. O passador de gatilho oferece trocas suaves e precisas através de todo o cassete, com engajamento instantâneo na troca de marchas. Assim, você pode administrar bem a troca de todas as 12 velocidades.
O câmbio traseiro com tecnologia de trava do cage para fácil retirada da roda traseira, sistema de tensão do cage e movimentação paralela para mais estabilidade nas trocas de marchas, além de roldanas com dentes quadrados que engajam a corrente de forma precisa, oferecendo estabilidade para todo o terreno.
O design da correte permite o encaixe mais firme com o cassete e a coroa, com menos fricção e por consequência, desgaste. Assim, a durabilidade do equipamento é maior, além do seu desempenho ser mais silencioso.
O pedivela vem ao mercado em três versões (165, 170 e 175mm), sendo fabricado em alumínio. Os dentes da coroa promovem uma retenção melhor da corrente, proporcionando uma pedalada mais eficiente.
O cassete de 12 velocidades, possui configuração 10-50 dentes, tecnologia Eagle 500% com um escalonamento que promete oferecer uma amplitude para qualquer terreno. A construção do cassete utiliza cogs (ou engrenagens) juntadas por pinos extremamente fortes. Além disso, as engrenagens possuem um design aberto para evitar a acumulação de lama. O resultado é um cassete leve e durável.
Confira o vídeo promocional sobre o grupo:
Conclusão
O grupo de componentes SRAM GX Eagle de 12 velocidades vem ao mercado como uma alternativa mais acessível para os ciclistas que procuram um equipamento de ponta. Embora haja um peso maior dos componentes – se comparados aos outros grupos com a tecnologia Eagle – este é compensado pela diferença de preços. A fabricação é feita com material de qualidade, que proporciona máximo desempenho e durabilidade. O grupo completo de componentes foi desenvolvido de forma a trabalhar em conjunto, otimizando a transmissão. Além disso, é compatível com outros componentes da tecnologia Eagle, como o XX1 e X01. A proposta da SRAM de abolir os câmbios dianteiros, leva ao desenvolvimento de tecnologias alternativas, cada vez mais avançadas. Desta forma, o Mountain Biker/Consumidor ganha, com equipamentos de desempenho superior, com preços cada vez mais acessíveis.
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